Esta distinção saiu na edição de ‘Issues# april’, da revista britânica especializada em World Music Songlines, que acaba de ser publicada e que faz a cobertura de géneros de músicas tradicionais, populares até contemporâneas e fusões, apresentando artistas de todo o mundo.
Uma nota enviada à Inforpress pelo gabinete de comunicação do artista sublinha que o último projecto do músico cabo-verdiano Adê faz parte de uma lista de oito álbuns selecionados do continente africano, que ficou entre as melhores pontuações.
O artista Adê Costa, que neste momento reside em Barcelona e com estudos prévios em Farmácia, só se aventurou na carreira musical em 2017, quando lançou o seu primeiro álbum “Branku na Pretu”, mas que recebeu “grandes elogios por parte do crítico da revista musical Nigel Williamson.
Na sua avaliação, feito em inglês, idioma original da revista, aquele crítico disse que “a promessa desse projecto e mais se realiza no seu último álbum “numa gloriosa fusão” de música brasileira e sabores africanos com os ritmos cabo verdianos morna, batuque e coladeira”.
O especialista acrescentou que é um “nome para ficar de olho” e destaca a canção “Fazê Gat”, que foi feita em parceria com Jenifer Solidade e Mestrinho com um bom exemplo.
Na música Fazê Gat, Adê Costa introduziu também a guitarra espanhola, o acordeão “melancólico” do brasileiro Mestrinho e uma “suave percussão africana”.
A revista destaca a música como sendo “alegre de um jovem talentoso cabo-verdiano que cresceu escutando Cesária Évora, mas que começou a tocar violão devido ao amor pela música brasileira.”.
A revista lançada, pela primeira vez em 1999, reconhece a voz do artista considerando “tão suave que pode até parecer branda a princípio, mas ao prestar atenção revela toques subtis como o estilo de tantos grandes músicos da bossa nova brasileira”.
Continuou exaltando que “os arranjos da música corda de Sol di Penose e Resposta di Kriola são uma delícia agridoce, Tabanka Santa Cruz é um Carnaval alegre com suas trompas e apitos e, por último, a canção que intitula o álbum é uma “gentil canção de ninar. Um nome para ficar de olho.”
De realçar que no mês de Dezembro de 2021, o álbum também figurou-se na lista dos 40 melhores lançamentos da categoria World Music pela Transglobal World Music Chart.
A influente rede internacional reúne críticos musicais dos cinco continentes e integrou à concorrida lista o novo projeto do artista, que ocupa a 26ª posição do ranking.