Numa mensagem nas redes sociais, Djodje explicou que a sua primeira visita à Guiné Bissau, depois de 28 anos, “era para ter sido um sonho”, mas acabou por ser “um verdadeiro pesadelo”.
Segundo apontou, todos as despesas do show em Bissau, que aconteceu no último dia 14, foi custeada pelo artista e pela produtora Broda Music, num “grande investimento” para presentear povo guineense.
Conforme esclareceu, no recinto do espectáculo estavam entre 40 a 45 mil pessoas, de acordo com as autoridades, mas, acrescentou, quando foram fechar as contas nem 10 % das pulseiras de acesso tinham sido vendidas.
“Montamos todo o sistema de segurança de controlo das pulseiras para o acesso e todas as pessoas no local do show tinham as pulseiras, mas o que se passou é que elas eram falsas”, assinalou.
O músico disse a sua equipa levou as pulseiras de Portugal para serem vendidos na Guiné Bissau, no entanto, regressaram com a maior parte das mesmas.
“Alguém já tinha falsificado as pulseiras, vendidas nos postos oficiais e nas pessoas que estavam a vender na rua”, lamentou.
Por outro lado, Djodje reconheceu o carinho pela forma como foi recebido pelo povo guineense, para quem “esta é a única coisa boa que leva da Guiné-Bissau”, ao mesmo tempo que pediu apoio para que se encontrem os responsáveis por essa burla.
“Quero agradecer ao povo pelo carinho, apoio e amor que me deram, vocês foram tão vítimas quanto nós. Agora está nas mãos de Deus, e que a justiça seja feita”, escreveu o cantor na sua página nas redes sociais.