Segundo uma nota enviada, o espectáculo que encantou Lisboa no ano passado regressa este Verão para mais duas tardes de homenagem a Cesária Évora e Amália Rodrigues. “Após terem esgotado três sessões no ano passado, Célia Leiria no Fado e Cremilda Medina na Morna regressam ao jardim de Amália Rodrigues para mais duas sessões em dois finais de tarde que unem Cabo Verde e Portugal no mesmo espaço através da música, com um concerto acústico, mas também da sua cultura, com a leitura de poesia cabo-verdiana e portuguesa”.
A primeira sessão acontece no dia 10 de Julho e a segunda no dia 7 de Agosto, ambas pelas 18h00, no Jardim da Amália em Lisboa, Portugal. Dois países, duas vozes, dois Patrimónios Culturais Imateriais da Humanidade num espectáculo acústico ao ar livre no jardim da Casa-Museu Amália Rodrigues.
Conforme indica a mesma fonte, este espectáculo é uma homenagem e celebração únicas ao ar livre no jardim da casa onde a eterna Rainha do Fado viveu durante quarenta e quatro anos.
A voz castiça de Célia Leiria e a voz doce de Cremilda Medina unidas no respeito e admiração mútuos entre a cultura cabo-verdiana e a cultura portuguesa.
Cremilda Medina, nasceu e cresceu no Mindelo, e desde criança que a música faz parte da sua vida.
A morna, rainha dos estilos musicais de Cabo Verde, é a sua estrela guia. Tendo a cantora Cesária Évora como uma das suas principais referências, empenha-se numa carreira musical assente na tradição e valorização dos estilos tradicionais cabo-verdianos.
Em 2017, editou o seu primeiro disco “Folclore”, onde explora os ritmos tradicionais, em especial a morna e a coladeira, aventurando-se também no fado.
Em 2018, aquando da candidatura da morna a Património Cultural Imaterial da Humanidade, editou o single “Nôs Morna”, em dueto com Tito Paris, como forma de apoio à candidatura.
Reconhecida nacional e internacionalmente, Cremilda Medina empenha-se também na valorização e divulgação da morna, estilo musical que melhor retrata a essência do povo de Cabo Verde.
Natural de Santarém, Célia Leiria nasceu numa família ribatejana de tradição fadista e com uma forte aptidão para as Artes. A sua paixão pela música e pelo canto despertou na infância, tendo começado a cantar fado com apenas 14 anos.
Foi nestes primeiros anos que fortaleceu laços de amizade e aprendizagem com grandes nomes do fado que a incentivaram na arte da tradição fadista.
Em 2001, foi convidada por Carlos Zel nas “Quartas de Fado” no Casino Estoril, ponto de partida para uma carreira que a levou a cantar nas melhores salas do nosso país e no estrangeiro.
Célia Leiria canta, habitualmente, em diversas casas de fado de prestígio em Lisboa. Em 2011, lançou o seu álbum “Caminhos de Fado”.