Segundo contou à Inforpress, a partir da Inglaterra, desde quando se encontrava em Cabo Verde, no bairro de Achadinha, onde nasceu e cresceu, trabalhou com o mundo da moda, juntamente com o seu irmão, onde vários foram os convites que tiveram para representar marcas de boutiques.
Entretanto, na busca de melhores oportunidades para realizar os seus sonhos, primeiro como jogador de futebol, emigrou para Portugal, onde apareceu esta oportunidade, tendo conseguido também jogar na França, entre os 15 e os 16 anos, e teve mais tarde que parar por causa de lesões.
“Depois, vim para a Inglaterra, onde conheci uma agência, consegui aprovar num teste, e tive a sorte, já que no primeiro trabalho que fui fazer, acabei por conhecer o meu manager nigeriano, que reconheceu a minha potencialidade”, acrescentou.
Hoje, há cinco anos na Inglaterra, este modelo cabo-verdiano diz ter já representado várias marcas de sucesso como a Zara, Dior, fez publicidades para clínica dentária, de peças como boxer para marcas internacionais, da Austrália, além de ser influenciador, apresentando várias marcas com as quais trabalha.
O jovem cabo-verdiano diz ter realizado ainda trabalhos em conjunto com grandes actores internacionais, como Mark Rhino Smith, em que desempenhou o papel de grupo de traficante, e também Tiger Jackie Shroff, cujo filme se encontra no Netflix, e já participou como actor principal num canal da Inglaterra.
Confessou que no início foi muito difícil por causa do inglês que sabia o básico, mas que com a convivência com os nativos daquele país e após estudar “acting school”, ou escola de actor, então, se aperfeiçoou mais e assegurou que hoje o seu inglês está óptimo, e foi a partir daí que começaram a apostar mais nele.
Conforme Carlos Lopes, actualmente tem surgido mais convites de trabalho de outras empresas, tendo realçado a sua participação em vídeo-clipes de cantores internacionais, como Tion wayne e Unknow T, na música “who else”, e o mais recente trabalho feito para a FIFA, sua participação numa publicidade para Copa do Mundo, que vai sair no próximo mês.
“Tenho mais surpresas para frente e pretendo levar o meu país mais além”, disse, explicando que na Inglaterra muitas pessoas vindas dos PALOP afirmam ser português, mas que ele sempre assume a sua nacionalidade porque tem orgulho e é grato por ser cabo-verdiano.
“Sou muito orgulhoso e grato pelo que sou hoje e devo muito à minha família, principalmente à minha mãe, pai, irmãos e irmãs”, sublinhou este modelo e actor cabo-verdiano que em recebido apoios vindos de várias pessoas.
Este modelo, actor e influenciador cabo-verdiano revelou que sempre que vai participar num trabalho perguntam de que país é originário, e como não conhecem e nem sabem onde se situa o arquipélago, vai para o google lhes mostrar, porque, conforme afirmou, Cabo Verde tem uma “raça linda e muito atraente”.