Este ano, o festival será realizado por uma empresa privada, local, a DG Produções, vencedora do concurso público,lançado para o efeito e contará com uma contribuição financeira dos cofres da Câmara Municipal do Sal, no valor de 15 mil contos. O anúncio foi feito pelo edil salense, Júlio Lopes, na passada sexta-feira, 4 deste mês, em conferência de imprensa.
Em relação às homenagens, o edil disse que o tributo ao grupo musical Bulimundo é pelo contributo que tem dado para a expansão da cultura, da música e da promoção do país. E para Nhelas Spencer é por ele ser um dos compositores mais gravados do país.
“O certame musical da praia de Santa Maria homenageia o emblemático grupo musical Bulimundo, pelo relevante contributo que deu e tem vindo a dar à música de Cabo Verde e o músico e compositor Nhelas Spencer, filho da ilha do Sal, que tem legado ao panorama musical cabo-verdiano composições de grande qualidade”, realçou Júlio Lopes.
“Apesar de todas as dificuldades que tivemos com a pandemia, aumento dos preços por causa da guerra na Ucrânia, todo um trabalho tem sido feito pela câmara municipal, Governo, população, investimentos privados… e o Sal, de facto, tem dado um salto enorme, e há perspectivas de melhorarmos mais a qualidade de vida nesta ilha”, sublinhou o autarca.
Por seu lado, sem avançar os nomes dos artistas, ou cabeça de cartaz, porque os contactos estão a ser ainda encetados, a directora da DG Produções, Nádia Santos, disse que o cartaz será composto por 90 por cento de artistas nacionais, locais, quiçá estrangeiros, garantindo que o festival terá o mesmo nível e qualidade, mantendo-se o ‘layout’ e o preço dos bilhetes.
“Já temos uma lista dos artistas que poderão participar no festival, mas estamos ainda na fase de negociação, daí não poder adiantar nomes ou grupos. Estamos a trabalhar para que o festival seja de alta qualidade”, assegurou.
*com Inforpress
Texto originalmente publicado na edição impressa do Expresso das Ilhas nº 1132 de 9 de Agosto de 2023.