Segundo disse, o projecto surgiu com a ideia de preservar e eternizar as memórias de pessoas centenárias que vivem em Cabo Verde, para as gerações futuras.
“Esta exposição será uma forma de, não só, homenagear os nossos centenários, mas, também, dar a conhecer ao público em geral a forma de vida de cada centenário, os seus desafios e anseios, visto que, para se atingir a idade centenária, muitas são as histórias e os percursos de vida que nos podem inspirar e ajudar a crescer como homens e mulheres”, relata.
Nesta exposição, o público poderá ver e ouvir, na primeira pessoa, o relato de vários centenários. “As imagens terão um Qr-code, por meio do qual as pessoas poderão aceder, virtualmente, a uma página com fotografias e testemunhos em vídeo de todos os centenários falando sobre como foi passar 100 anos de vida em Cabo Verde ou em outros países”.
Para a realização desta exposição, João Paulo Tavares teve que percorrer quase todas as ilhas. “Temos fotos de quase todas as ilhas de Cabo Verde, à excepção do Sal, Boa Vista e São Nicolau, que ainda vamos visitar".
"Esta exposição é uma parte do projecto, pois o projecto é continuar a fazer o mapeamento, as entrevistas e os trabalhos, e tentar recolher o máximo de centenários possíveis em Cabo Verde e guardar, para as gerações vindouras, para saberem como é que estas pessoas viveram em Cabo Verde", afirma.
A exposição ficará patente ao público até 25 deste mês, na Galeria Intelectual do Palácio da Cultura Ildo Lobo. Depois da Cidade da Praia estará no dia 26, na ilha da Brava e no dia 1 de Novembro, no concelho de São Filipe, na ilha do Fogo. O fotojornalista disse que quer levar esta exposição para todos os concelhos do país.
O projecto contou com o financiamento do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas, através do Edital Fomento à Criação Artística Nacional 2023.