“É para lembrar o dia em que nasceu o nosso grande compositor, B-Leza, também é um dia para lembrar os ganhos e os feitos que temos estado a conseguir na valorização da cultura e do património cabo-verdiano”, afirma.
Abraão Vicente apontou que a morna é parte da alma da humanidade. “Apesar da COVID-19, que nos impediu de acelerar o processo de internacionalização da morna, conseguimos reabilitar e criar o Museu Casa Eugénio Tavares, na ilha da Brava e criar a Casa da Morna, em São Nicolau”.
“Estamos com vários projecto de aproveitamento deste legado deixado pela Cesária Évora, Bana, Ildo Lobo e por toda a geração de artistas, que a partir da morna e da cultura tradicional tem levado Cabo Verde muito mais além”, frisa.
O governante disse que um pouco por todos os municípios e ilhas, o Dia Nacional da Morna será celebrado com actos simbólicos. “É o início da semana da morna em Cabo Verde a culminar com o dia 11 de Dezembro, em que a morna foi consagrada Património Cultural Imaterial da Humanidade”.
“Esta mensagem é como um lembrete de quão é rico a nossa cultura, e quão orgulhosos devemos estar no dia-a-dia sobre as conquistas e os avanças que temos tido na cultura cabo-verdiana, e sem dúvida o corolário foi a consagração da morna como património da humanidade”, realça.
A Sociedade Cabo Verdiana de Música (SCM), por seu lado, disse que manifesta o seu profundo reconhecimento pelo trabalho “magnífico” que os criadores musicais cabo-verdianos têm feito em prol da nossa cultura, o que tem contribuído para o seu crescimento e a sua valorização.
“A Morna é sem dúvida um dos géneros musicais cabo-verdianos, que merece toda a valorização do povo cabo-verdiano”, destaca.