Segundo uma nota do MCIC , dos 107 pré-seleccionados seis são de Santo Antão (Porto Novo), seis de São Vicente, dois de São Nicolau (Tarrafal), quatro do Sal (Espargos), quatro da Boa Vista (Sal-Rei), três de Maio, 60 da ilha de Santiago (sendo um de Ribeira Grande de Santiago, 41 da cidade da Praia, sete de São Domingos, três de São Lourenço dos Órgãos, quatro de Santa Catarina, três de Tarrafal, quatro de São Miguel, e oito de Santa Cruz), dez do Fogo (sendo três de São Filipe, quatro de Santa Catarina e três dos Mosteiros) e um da Ilha Brava.
A mesma fonte apontou que ficaram de fora desta selecção os municípios do Paul e Ribeira Grande (Santo Antão) e, ainda, Ribeira Brava (São Nicolau) e São Salvador do Mundo (Santiago).
A missão do programa, conforme indicou é garantir que a população com menos recursos não fique excluída da “fruição da arte” e também dar sustentabilidade às pequenas iniciativas das escolas de ensino artístico, financiando as propinas dos alunos que são de famílias com baixo poder económico, para a frequência de aulas, ateliers e workshops de pintura, dança, música, teatro.
O MCIC garantiu que o programa Bolsa de Acesso à Cultura lançado em 2017, tem tido um papel importante no desenvolvimento da aprendizagem e do ensino artístico nas comunidades em vários pontos do país.
“De Santo Antão à Brava, de concelho a concelho, comunidade a comunidade, das zonas mais acessíveis às localidades mais encravadas, podemos encontrar crianças, adolescentes e jovens a aprenderem um tipo de arte”, cita.
De acordo com a mesma fonte, o BA Cultura tem ainda, como missão, formar cidadãos com sensibilidade artística e criar mercados para escolas de formação em arte. “É um investimento também na família, ocupando os filhos e integrando-os na sociedade. É um investimento para se ter grandes artistas nacionais”.
De recordar que a candidatura para mais uma fase de financiamento ao programa BA Cultura decorreu entre Dezembro e Janeiro, tendo sido encerrada a 31 de Janeiro.