Neste projecto, segundo uma nota da Insulada, Carlos Matos eleva a música a um novo patamar ao abordar dois temas distintos: “Storia di nha vida” e “Despedida d’Angola”, onde sua interpretação ao piano enaltece esses temas, simbolizando um valioso legado musical que é imperativo que todos os cabo-verdianos protejam e promovam.
“Com uma entrega emocional e uma técnica apreciável, o pianista conduz-nos por uma jornada onde os conceitos de legado e liberdade se entrelaçam através da música”, cita.
Conforme a mesma fonte, Djunga d’Biluca e Humbertona estão intrinsecamente ligados à lendária Morabeza Records, considerada por muitos como a mais influente “label” da história musical de Cabo Verde.
“Djunga d’Biluca, como fundador da Morabeza Records, foi o guardião do mais valioso acervo da música cabo-verdiana. Mais do que uma simples editora, a Morabeza Records preservava as memórias e os sentimentos de todo um povo, tornando-se parte integrante da resistência cultural e política através da música”, destaca.
A mesma fonte afiança que Humbertona é reconhecido como um dos maiores violonistas da música cabo-verdiana, “deixou sua marca na label com discos essenciais que transcendem gerações”.
“Ambos os músicos, cada um à sua maneira, demonstraram através da música que a liberdade é um direito inalienável e que a música desempenha um papel crucial na celebração dessa liberdade. “Legadu: Liberdadi” propõe-se a honrar esses legados, dando início a um projecto que promete enriquecer ainda mais o cenário musical de Cabo Verde”, sublinha.
“Humbertona e Djunga foram acervo que juramos guardar e promover e música que assumimos divulgar num projecto que começa neste primeiro vídeo e que mais estrada trará”, avançou a produção do vídeo “legadu: liberdade”.
De acordo com a mesma fonte, o vídeo é resultado de uma colaboração entre a insulada, representada por Paulo Lobo Linhares, e Matos Music, liderada pelo pianista Carlos Matos, que já partilharam experiências em outros vídeos e no álbum “Piano Solo”, lançado há dois anos.