“A partir de agora encontram-se abertas as candidaturas ao prémio 2024-2025, até Dezembro de 2024”, afirmou Vítor Ramalho, para quem o livro “Cantagalo” vai “marcar mais uma vez aquilo que é a UCCLA, ou seja, a língua portuguesa”.
A apresentação do livro foi feita por António Carlos Cortez e contou com a presença da autora Fernanda Teixeira Ribeiro, residente em São Paulo, a primeira mulher a vencer o galardão.
Esta edição teve também duas menções honrosas, sendo uma para a poesia “Chão de Saibro” do brasileiro Frederico da Cruz Vieira de Sousa, e ao romance “A Sintaxe da Guerra” do angolano de Joaquim Njungo Jeremias.
Na nona edição, foram recebidas 168 candidaturas oriundas de 15 países, nomeadamente dos Países Africanos de Língua Portuguesa (PALOP), incluindo Cabo Verde com 11 candidaturas, Portugal, Senegal, Timor-Leste, Brasil, Alemanha, Polónia, Holanda, Reino Unido, Suíça e Israel.
Dos jurados, fizeram parte Germano Almeida (Cabo Verde), Domício Proença (Brasil) Hélder Simbad (Angola), Inocência Mata (São Tomé e Príncipe), José Pires Laranjeira (Portugal), Luís Carlos Patraquim (Moçambique), Luís Costa (Timor-Leste), Tony Tcheka (Guiné-Bissau), Yao Jing Ming (Macau), Rui Lourido (representante da UCCLA) e João Pinto de Sousa (representante do Movimento 800 Anos de Língua Portuguesa).
O prémio, criado em 2015, é uma iniciativa da UCCLA em conjunto com o Movimento 800 anos da Língua Portuguesa, e em 2020 estabeleceu parcerias com a editora Guerra e Paz, que passará a responsabilizar‐se pela edição da obra premiada e a Câmara Municipal de Lisboa, no âmbito do Festival Literário de Lisboa.