Esta informação foi avançada hoje em conferência de imprensa pelo presidente da Associação Artística e Cultural Mindelact, Yannick Fortes, que fazia uma antevisão da edição “pérola” do festival que arranca hoje à noite. Em substituição à peça de Moçambique, explicou a mesma fonte, a organização preencheu o dia 06 de Novembro com o espetáculo "Font Flip is Burning", da companhia 50 Pessoa.
Sobre o arranque do festival, o presidente do Mindelact informou que o espetáculo “Fire Arts”, da República Checa, que deverá acontecer no Centro Cultural de Artesanato e Design (CNAD), “é um espetáculo de manipulação do fogo que deverá acontecer com o pôr do sol”.
Além disso, segundo Yannick Fortes a companhia checa deverá realizar um novo espectáculo no fim-de-semana denominado “ParaLines” que tem uma manipulação de luz e de efeitos visuais trazendo uma “proposta inovadora” para o Mindelact.
Conforme o membro da direcção do Mindelact José Pedro Bettencourt, além de mais de 30 espectáculos, o Mindelact terá um conjunto de formações que vão decorrer durante os dias do festival das quais oficinas de criação de formas, de improvisação e uma oficina com os actores que vêm de fora.
No Palco 1, no Centro Cultural do Mindelo, haverá espectáculos com uma “programação diversificada” com grupos de Portugal, Espanha e Cabo Verde, no Palco 2, na Academia Jotamont, que terá dois espetáculos, sendo um da bailarina espanhola Paula Quintana e outro do Raiz di Polon.
O palco infantil terá três performances, tais como o “Teatro efémero” de Portugal, “Katiusca e Chatonilda”. Haverá também um show de marionetas pelas ruas do Mindelo, ciclo internacional de contadores de histórias, espectáculos nas escolas e zonas periféricas e extensão do festival na Praia com actuações no Centro Cultural Português e no Palácio da Cultura Ildo Lobo.
Dentro das programações do festival serão inauguradas duas exposições no Centro Cultural de Mindelo, sendo a primeira com fotografias que retratam os 30 anos do Mindelact, denominada “Acto 30 – Constelação”, que terá curadoria de uma das fundadoras do festival, Elisângela Monteiro.
A segunda é “Sereia na Matu” de Elisabete Gonçalves, que é uma das figuras que tem contribuído com o Mindelact ao longo desses 30 anos.