Em conferência sobre o anúncio dos vencedores do festival, Júlio Silvão afirmou que apesar de alguns contratempos conseguiram realizar o festival.
O festival contou com a participação de 18 filmes, sendo que 17 estiveram em competição. “São 18 filmes, 90% são de cabo-verdianos. Para o início de um festival, do nosso ponto de vista, é muito bom”.
As exibições dos filmes estavam focadas nas comunidades e nos centros de ensino.
“Durante 8 dias, realizamos 14 exibições de filmes em locais diferentes. E movimentamos cerca de quase 900 crianças, jovens e adolescentes. Isso é obra. Houve dias que nós tivemos de fazer quatro exibições, sendo duas de manhã, duas exibições à tarde”.
O presidente da ACACV explicou que todas as exibições foram feitas acompanhadas de conversas com especialistas sobre questões climáticas e sobre questão ambiental com foco no aquecimento global.
Estiveram neste festival cerca de 60 jurados presenciais durante as exibições. “Nós tivemos jurados do Brasil, de Portugal e de Cabo Verde. Enviamos filmes com antecedência para analisarem e para classificarem. Mas também tivemos jurados de assistência, a partir de assistentes dos filmes, nos diferentes locais que fizemos a exibição”.
Cabo Verde vai receber a terceira edição do festival no ano 2026, já a segunda edição, que acontece no proximo ao (2025) poderá acontecer nos Açores. “O nosso festival é um festival bienal. Pelo que vai se realizar em Cabo Verde de dois em dois anos, isso quer dizer que o próximo festival realiza-se em Cabo Verde no ano 2026. E o festival de 2025 já está quase assumido pelos Açores”.
Organizado pela Associação de Cinema e Audiovisual de Cabo Verde, o FIAC conta com o patrocínio oficial da Câmara Municipal da Praia e o alto patrocínio da Presidência da República de Cabo Verde.