Segundo o promotor José da Silva, a Câmara Municipal da Praia ainda não decidiu se vai honrar o seu contrato de parceria, mas mesmo assim vão fazer o festival.
José da Silva disse que é com muito esforço que vão realizar o festival, e que tiveram que cortar muito nas despesas. “O programa que apresentamos é simples, temos que tentar fazer economia para aguentar e fazer um festival de qualidade. Graças a todos os nossos parceiros vamos fazer o nosso festival”.
O promotor do festival frisou, ainda assim, que estão sempre abertos para dialogar em qualquer momento que a Câmara da Praia decida, “já temos dois meses em avaliação como disseram, então vamos continuar em avaliação até o dia que for decidido alguma coisa”.
“Mas estamos dispostos para qualquer momento que a câmara municipal decidir, vamos recebê-los de braços abertos. O festival foi feito com a câmara municipal, é um festival para a cidade da Praia e seria triste fazer um festival na Praia sem a câmara da Praia”, afirma.
Por outro lado, disse que há uma tentativa na rede social de politizar o evento musical, mas que o Kriol Jazz nunca meteu na política de Cabo Verde e nunca irá meter.
“Kriol Jazz Festival trabalha com todos os partidos. Kriol Jazz foi criado com o presidente da Câmara Municipal na altura Ulisses Correia e Silva, mas foi Mário Lúcio que levou o projecto para Ulisses”, explica.
José da Silva lembra que o Kriol Jazz é pai do Atlantic Music Expo (AME). “Kriol Jazz criou o AME com José Maria Neves, no poder e com Mário Lúcio como ministro. Isso é para verem que trabalhamos com quem quer que seja”.
Acrescentou ainda que trabalham com qualquer Governo e político do momento para a promoção da cultura de Cabo Verde, “esse é nosso lema desde sempre, promover criolidade seja em Cabo Verde ou fora”.
O promotor do festival disse que o presidente da Câmara da Praia declarou o seu love para o Kriol Jazz de uma forma que não gostaram, “não é bonito para 14 anos de festival e por tudo que temos feito pela a Cidade da Praia”.