O festival começou com a actuação de Indira, que abriu a noite com um show cheio de energia, apesar de ainda não haver muita afluência do público no recinto. Indira reconheceu os desafios de ser a primeira artista a subir ao palco.
“Nenhum artista gosta muito de ser o primeiro a abrir o palco, porque sabemos que o público ainda está a chegar, que o ambiente ainda está a aquecer. Mas, dentro das condições disponíveis, acho que foi bom,” disse a artista.
Quem também subiu mais uma vez ao palco da Gamboa foi a banda Ferro Gaita, que brindou o público com nova energia e os sons quentes do funaná.
“Gamboa é casa, e é aqui que sentimos a nossa gente, a nossa raiz. Só temos de agradecer por estarmos mais uma vez neste palco e prometer que vamos sempre levar o funaná com garra!” disse Bino Barros.
Cesar Sanches abrilhantou também o festival, sendo a sua primeira vez a pisar o palco da Gamboa. O artista expressou gratidão pelo facto de ser a primeira vez a ter oportunidade de estar em um evento como a Gamboa.
“É a primeira vez que me apresento aqui e ainda não consegui superar a energia do público. Eu não sabia que teria a recepção que tive, foi uma sensação maravilhosa,” afirmou o artista.
A meio da noite, a cantora Paulinha foi a quarta artista a subir ao palco, trazendo consigo uma performance marcada pela emoção e pela forte ligação com o público.
Com a sua voz classificada por muitos de inconfundível e “presença carismática”, Paulinha conquistou o areal da Gamboa com temas bem conhecidos do seu repertório.
A artista relembrou alguns momentos difíceis da sua carreira, mas, no entanto, classificou a sua actuação como sendo “muito boa” por poder estar novamente na Praia, onde sofreu, caiu e se levantou.
Segundo a artista, a recepção do público não poderia ser melhor, pois, além de quererem ouvi-la cantar, como destacou, também estavam interessados na mensagem que ela tenta passar como activista.
Após a passagem de Paulinha, SOS Mucci encantou os fãs com o seu repertório já conhecido, fazendo o público dançar e cantar durante a sua performance.
Ao terminar a sua actuação, o artista, à imprensa, mostrou-se muito feliz com a sua terceira participação no palco da Gamboa, e mostrou-se satisfeito com a colaboração do público, que fez um show "muito bonito e memorável".
Por volta das 05:00, Zé Grogue e Dibongo, que também pisaram o palco da Gamboa pela primeira vez, descreveram a experiência como um "sonho realizado", classificando-a como "uma obra de Deus", e esperam ser chamados de novo no próximo ano.
À medida que a noite avançava, o ambiente ganhava ainda mais intensidade.
Hélio Batalha, que subiu ao palco por volta das 06:00, levou o público à loucura com uma performance intensa, marcada por letras conscientes e uma energia que contagiou todos os presentes.
Mito Kaskas também fez parte do cartaz e partilhou a sua emoção de estar presente na Gamboa 2025.
O artista afirmou que este festival é mais do que música, pois é onde se encontra com o povo e com a sua essência.
Por fim, a primeira noite do festival foi encerrada com grande intensidade por MC Acondizé, que protagonizou um dos momentos mais esperados do evento.
Com um espectáculo recheado de sucessos, o artista uniu batida, mensagem e uma enorme resposta do público, levando o areal da Gamboa ao rubro.
“Encerrar a Gamboa é uma honra e uma responsabilidade. Vim com tudo para retribuir essa energia que o povo nos dá,” declarou MC Acondizé após o concerto.
O festival prossegue hoje com mais artistas em cartaz, incluindo Victony (Nigéria), Rahíz, Mário Lúcio, Eneida Marta (Guiné-Bissau), Neyna Apollo G, Garry, Rods Wires, Miguel KR, e a encerrar o festival, Bedja K.P.