Segundo uma nota enviada à imprensa, trata-se de um momento singular e de profundo simbolismo no contexto das celebrações do cinquentenário da independência do país.
Os concertos são gratuitos e os bilhetes estão disponíveis na plataforma soldout.cv e nos pontos habituais de distribuição.
É a primeira vez que o Coro e a Orquestra Gulbenkian se apresentam em Cabo Verde, dando continuidade a um projecto iniciado há três anos por iniciativa de Mário Lúcio.
Mário Lúcio idealizou realizar uma epopeia estética e pioneira, num encontro harmónico entre a música cabo-verdiana e a música erudita, com o intuito de trazer para o palco uma confluência de sonoridades e uma fusão de culturas, povos e nações, refere a nota.
O projecto concretizou-se em Junho de 2022, com três concertos realizados no Grande Auditório da Fundação Gulbenkian, em Lisboa, que deram origem ao álbum “Cretcheu”, editado por Mário Lúcio no ano passado.
É esse projecto que agora chega a Cabo Verde, como oferta da Fundação Calouste Gulbenkian às celebrações do cinquentenário da Independência de Cabo Verde, sublinha a mesma fonte.
O concerto terá início com a obra “Ó Serpa!”, de Eurico Carrapatoso, e será dividido em duas partes: a primeira composta por seis temas da autoria de Mário Lúcio e a segunda por cinco mornas de compositores considerados por ele como ícones da música tradicional cabo-verdiana: Eugénio Tavares, B. Leza, Djunga, Antero Simas e Ano Nobo.
Com a participação e colaboração de músicos de diversas origens e sensibilidades, a Morna – Património Cultural Imaterial da Humanidade – é interpretada, ou como diz o mentor do projecto, "abraçada" por um mar de instrumentos, que funde saberes diversos e a eleva a patamares antes inexplorados.