Segundo uma nota do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas (MCIC), a delegação cabo-verdiana é constituída por 23 participantes e integra representantes de várias expressões artísticas, nomeadamente escultura, pintura, fotografia, Kola San Jon, Batuco e startup.
Além do Mano Preto, do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas, compõem a comitiva no batik: Marcelino Santos, startUp: Helga Ortet e Helma de Pina (Plataforma SoldOut), Escultura: Davitson de Almeida e Dervander da Cruz Silva, pintura: Edson Garcia, Fotografia: Éder Martins, Kola San Jon (Associação Son Jon Revoltiod, Santo Antão): João Morais, Elvio Morais, João Delgado, Ana Vasconcelos, António Andrade, Maria dos Reis, Virgínia Lopes e Jair dos Reis, Batuku: Gil Moreira e o grupo Mocinhus di Interior, representado por Clotilde Varela, Maria Isabel Cardoso, Carla Cardoso, Maria Moreno, Dunia Pina e Raissa Silva.
Para o MCIC, a participação de Cabo Verde neste evento reflecte o compromisso do país com o fortalecimento da cooperação cultural regional, integrando artistas e grupos de diversas ilhas e áreas artísticas.
No quadro do ECOFEST 2025, realiza-se igualmente a Reunião de Especialistas Culturais, que reúne profissionais, responsáveis institucionais e decisores políticos com o objetivo de analisar o progresso das iniciativas culturais regionais, identificar desafios emergentes e apresentar recomendações estratégicas.
“Esta reunião constitui uma oportunidade para reforçar a agenda cultural da CEDEAO, particularmente no que respeita ao Plano de Acção Cultural 2026–2030, à avaliação de políticas culturais nacionais e à definição de prioridades, com destaque para o tema da restituição dos bens culturais aos países de origem”, destaca.
O evento inclui ainda a Reunião dos Ministros da Cultura dos Estados-Membros da CEDEAO, destinada a deliberar sobre prioridades estratégicas, examinar questões culturais emergentes, validar documentos orientadores, incluindo o Plano de Acção para a Restituição dos Bens Culturais, e explorar mecanismos de fortalecimento das indústrias culturais e criativas na região.
A edição de Dakar é co-organizada pelas Comissões da CEDEAO e da UEMOA, em parceria com a República do Senegal, sob o tema “Mudanças políticas e crises: o que pode a cultura fazer?”
O ECOFEST–Dakar 2025 destaca as expressões culturais ricas e diversas da África Ocidental e promove a livre circulação de pessoas, bens e serviços culturais.
“Paralelamente, oferece uma plataforma de intercâmbio e cooperação entre criadores, gestores culturais e decisores políticos, contribuindo para a integração regional, a coesão social e o desenvolvimento económico por via das artes e da cultura”, frisa.
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