Em entrevista à Inforpress, via internet, desde Estados Unidos América (EUA), Nick Barros avançou que, no ano passado, juntamente com organização de Freestyle Tour Cabo Verde, entrou em contacto com o Instituto do Desporto e da Juventude (IDJ), mas que até agora não recebeu qualquer pagamento.
Nick Barros avançou ainda que depois das conquistas nos Jogos de Praia, não teve “qualquer apoio da extinta Direcção Geral dos Desportos (DGD), actualmente IDJ.
“Somente continuei a frequentar o Estádio Nacional, que me disponibilizava espaços para treinos”, esclareceu o atleta vencedor do primeiro Concurso Freestyle Tour Cabo Verde, realizado em 2018, na Cidade da Praia.
Em relação à polémica entre o IDJ e atleta paralímpico Gracelino Barbosa, que também reclama pelos prémios, Nick Barros classificou esta situação de “bastante triste e desmotivante”.
“Se Gracelino Barbosa, um atleta campeão e recordista mundial não está a receber o reconhecimento que merece, qual é a situação dos atletas que ainda têm muito para provar?”, questionou Nick Barros, enaltecendo a postura de Gracelino Barbosa por continuar a trabalhar com “garra e a representar o País”.
Não obstante esses constrangimentos avançou que está sempre disponível para representar Cabo Verde, informando que está a preparar a sua participação no Campeonato Africano de freestyle, agendado para 2022, na Nigéria.
Após as conquistas nos Jogos Africanos de Praia, Nick Barros participou, em 2020, no campeonato africano e no mundial da modalidade, realizados online, devido às restrições da pandemia.
Nestas competições, o atleta cabo-verdiano chegou à segunda fase na prova mundial e atingiu Top 8 no Campeonato Africano.