Em conferência de imprensa proferida esta manhã, no polidesportivo de Oeiras, palco dos jogos, o presidente da Associação Regional de Andebol de São Vicente (ARASV), Luís Fortes, disse que as condições para acolher o evento desportivo são mínimas, por causa da exiguidade do recinto.
“Está tudo a postos para o arranque amanhã. São as condições mínimas. Continuamos a dizer que São Vicente precisa de um espaço para um campeonato nacional desta envergadura. Temos gimnodesportivos grandes em várias ilhas, mas em São Vicente continuamos a ter o polidesportivo de Oeiras em que não cabe toda a gente”, diz.
O campeonato conta com representantes de Santo Antão (Madrugadores), São Vicente (Atlético do Mindelo e Amarante), Santiago Sul (ABC), Santiago Norte (Picos), Fogo (Escola Renascer), São Nicolau (Associação AJATSN) e Sal (Palmeira). As caravanas começaram a chegar esta quarta-feira e vão ficar instaladas no Centro de Estágio e na Residência Estudantil Leonel Madeira.
Luís Fortes lamenta a indisponibilidade de atletas em algumas equipas porque não foram dispensadas pela entidade empregadora.
“Um campeonato nacional é um evento ao mais alto nível. Mas há uma grande dificuldade na dispensa de jogadores para participar nas actividades, e as equipas acabam por participar desfalcadas. É preciso sensibilizar as entidades patronais no sentido de disponibilizarem os atletas para participarem nos eventos desportivos”, considera.
Os jogos devem contar com a presença de um treinador internacional para a observação das atletas, tendo em vista futuras competições internacionais.
O campeonato nacional de andebol feminino arranca às 17 horas desta quinta-feira, uma hora depois da abertura oficial. São quatro jogos por dia. Na estreia, o Atlético do Mindelo, que vai defender o título de 2019, defronta a AJATSN.