Os golos foram apontados na segunda parte do prolongamento, aos 22 e 30 minutos, após 0-0 no tempo regulamentar.
Antes do início do jogo, a Federação Cabo-verdiana de Futebol (FCF) prestou singela homenagem à falecida Cely Fortes, a quem o campeonato foi dedicado, com a bola do jogo a ser entregue à árbitra da final, Alcídia Santos, pelo pai da Cely, Vuca Fortes, acompanhado de outros familiares.
Ocasião ainda aproveitada, no centro do relvado, para a FCF, na pessoa da vice-presidente para o pelouro do futebol feminino, Tatiana Carvalho, entregar à família de Celi Fortes uma estatueta em sinal de reconhecimento pela dedicação ao futebol feminino.
No final da partida, a bola do jogo foi oferecida ao pai de Cely Freitas.
Quanto ao jogo, as duas equipas equivaleram-se ao longo dos 90 minutos, as oportunidades de golo foram repartidas, mas o Seven Stras guardou o melhor para o prolongamento, em que evidenciou mais frescura física, quando surgiu Dara Centeio, que sentenciou a partida com os dois golos do jogo.
Aliás, Dara Centeio, também conhecida como Camóca no meio futebolístico, foi eleita a melhor jogadora da final.
Nos restantes prémios individuais, Jacinta Rocha (Seven) foi a guara-redes menos batida da prova, com dois golos sofridos, Maísa da Luz (Llana), a melhora marcadora, com seis golos, e Aisha Lopes (Mindelense) foi eleita a melhor jogadora da prova.
Foram distinguidos o treinado vencedor da final, Walter Lima (Seven) e a equipa do Llana com o troféu fair-play da prova.
A FCF decidiu ainda agraciar a equipa do Llana (vice-campeã de Cabo Verde) com um cheque brinde de 250 mil escudos e a equipa do Seven Stars (campeã de Cabo Verde) com cheque no montante de 500 mil escudos.
A fase final do campeonato de Cabo Verde de futebol feminino reuniu em São Vicente cinco equipas – Seven Stars, Llana, Mindelense, ADEC e Dorense – durante dez dias, com jogos sempre no Estádio Adérito Sena.
Seven Stars é a nova campeã de Cabo Verde e destrona o Llana que disputou a quarta final consecutiva.