O protocolo foi assinado na segunda-feira, durante uma visita do ministro-adjunto do primeiro-ministro para a Juventude e Desporto de Cabo Verde, Carlos Monteiro, a Vila Real.
“Métodos científicos e recursos tecnológicos utilizados na avaliação da ‘performance’ desportiva e da saúde dos atletas” vão ser aplicados “na identificação e desenvolvimento de talentos desportivos, mas também na formação e qualificação de treinadores”, explicou a UTAD.
Os recursos incluem “ferramentas de análise e interpretação de dados já utilizados em parcerias institucionais da UTAD com clubes, federações e centro de alto rendimento” e que agora poderão ser aplicados “na actividade dos atletas cabo-verdianos de alto rendimento, contribuindo para o seu desempenho e evolução contínua”.
Carlos Monteiro disse esperar ver o protocolo garantir que “o talento, aliado ao trabalho e à formação, se traduza em conquistas sustentáveis”, ou seja, “um passo decisivo” para o futuro do desporto em Cabo Verde.
O reitor da UTAD, Emídio Gomes, apontou o acordo como “exemplo do sucesso” da aposta da universidade na lusofonia, “não apenas através do acolhimento de estudantes”, mas também da “cooperação académica e científica”.
O protocolo prevê ainda programas de formação, cursos e ‘workshops’.
Em Março, a UTAD e o Governo já tinham estabelecido parcerias para formação de professores e de quadros para as áreas de engenharia, ciências agrárias e ciências veterinárias no arquipélago.
A comitiva cabo-verdiana integrou o presidente do Instituto do Desporto e Juventude (IDJ), José Eduardo dos Santos, a administradora do IDJ, Mónica Vicente, e o presidente da Organização Nacional Antidopagem de Cabo Verde (ONAD-CV), Emanuel Passos.