A burocracia está a atrasar o início da operação da Binter no arquipélago. De acordo com o presidente da casa-mãe, nas Canárias, a subsidiária cabo-verdiana só deve começar a operar no início de 2016.
Citado pela agência espanhola Efe, Pedro Agustín del Castillo esclarece que a “papelada” exigida pelas autoridades nacionais impede o arranque da a operação no final do verão – entre Setembro e Outubro – tal como previsto.
“Acontece em todos os sítios. A empresa prevê um tempo e, às vezes, os trâmites duram um pouco mais. As autorizações atrasarão a chegada da Binter a Cabo Verde alguns meses, mas esperamos operar com o primeiro avião em Janeiro”, disse à Efe.
A Binter voa de Las Palmas para Sal e Praia desde 2012. Em 2013 foi anunciado o interesse em explorar o mercado doméstico. Seguindo a legislação nacional sobre o assunto, foi criada uma empresa nacional – Binter Cabo Verde – e aberta uma sede social na Praia, inaugurada no início do verão pela ministra da tutela, Sara Lopes.
A operação começará com um ATR 72, prevendo-se a chegada quase imediata de um segundo aparelho. Até ao final de 2016 espera-se o início da operação de um terceiro turbo-hélice. Se tudo correr bem, uma quarta aeronave pode chegar às ilhas em 2017, estima Del Castillo.
O propósito é, progressivamente, alargar as ligações a todas as ilhas com aeroporto.