Bikini Beach, glamour sobre o mar

PorSara Almeida,17 mar 2018 6:38

​“Qualidade, óptima comida, uma boa experiência, boa música, bom ambiente, pessoas locais – e portanto também um valor cultural”, é com estas palavras que Robert Jarrett descreve o Bikini Beach.

Inaugurado com pompa e circunstância em 2016, o Bikini Beach é, nota-se na maneira como fala, um dos seus projectos que desperta maior paixão ao fundador do TRG. E é, como ele explica, é mais do que um espaço, um bar de praia.

“Queria criar uma identidade de marca. Como o meu coração está em Cabo Verde, a primeira escolha foi aqui”. Mas mais do que uma marca relacionada com o Sal ou Cabo Verde, é algo que se pretende que seja “multi-juridicional”, ou seja, que pode ser replicado nas Caraíbas ou qualquer outro lugar, outra jurisdição.

É também um projecto completamente independente dos resorts e hotéis do grupo, com a sua própria identidade, mas que os complementa com standards igualmente elevados. Até porque “as pessoas nem sempre querem estar no hotel, querem e experimentar algo diferente e penso que providenciamos isso, aqui”, diz.

Desde a abertura o Bikini Beach já acolheu vários eventos, recebeu diferentes celebridades, principalmente britânicas e tem vindo a destacar-se como um dos lugares da “movida” de Santa Maria, atraindo também os salenses e cabo-verdianos que visitam a ilha.

Aliás, fazer deste, um espaço de eleição também para o público cabo-verdiano, é um objectivo central no conceito desta marca.

“Quero que seja também para o público cabo-verdiano. É 100% um objectivo, mesmo significando que estou a sair do meu caminho. Todas as sextas tenho uma reunião para falar do quantidade de fluxo que temos, de uma perspectiva local”, garante.

Isto porque acredita que, independentemente dos ganhos financeiros a atmosfera criada pelos cabo-verdianos é “extraordinária” e ajuda a concretizar a sua visão para o espaço. “Não tem muito a ver com lucro. Somos uma entidade comercial, então não vamos estabelecer um negócio e não fazer dinheiro. Claro que fazemos. Mas não é isso que estou a tentar ter. Estou é a tentar criar algo que é único para o lugar”, explica.

Com a marca Bikini Beach já bastante bem estabelecida no Sal, a ideia é agora levá-la (tal como a outros investimentos – ver caixa), para outras ilhas. A começar pela Boa Vista, onde já está dado como certa a instalação de um espaço da mesma marca, onde mobiliário e outros equipamentos serão, portanto, semelhantes. São Vicente, mais concretamente a praia da Laginha, é outro lugar que está na mira. Na cidade da Praia, o Hotel Hilton também vai ter um espaço regido pelo mesmo conceito. Contudo, será feito, pelas características do empreendimento, na cobertura do Hotel, e denominado “Level Heaven”.

É tipo uma Superbrand”, que estaria então incluída na, digamos assim, holding que é o Bikini Beach.


Texto originalmente publicado na edição impressa do Expresso das Ilhas nº 850 de 14 de Março de 2018.

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Autoria:Sara Almeida,17 mar 2018 6:38

Editado porNuno Andrade Ferreira  em  18 mar 2018 16:22

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