Ulisses Correia e Silva diz que Cabo Verde precisa de garantir estabilidade e que a moeda é um dos elementos de confiança necessária a essa estabilidade.
"Cabo Verde precisa estar inserido em espaços económicos dinâmicos e o espaço da zona euro é um desses espaços, precisamos garantir estabilidade e confiança e a moeda é um dos elementos dessa confiança. A integração pressupõe Cabo Verde na União Europeia e não somos um pais europeu, mas quase integração quer dizer fazer convergência das nossa políticas económicas para um espaço da zona Euro”, explica.
Gilson Pina, da organização do congresso, diz que os 20 anos do Acordo de Cooperação Cambial, serviram para a aproximação macroeconómica de Cabo Verde em relação aos países da União Europeia
“O facto de o Euro estar a circular na nossa economia dá ainda mais credibilidade à nossa moeda. Ter em atenção a circulação do euro na economia cabo-verdiana mostra que o escudo tem credibilidade”, avança.
O I Congresso Internacional de Economia Cabo-verdiana, que se iniciou hoje e termina amanhã, é promovido através da coordenação da licenciatura em Economia e Ciências Empresariais e o Centro de Estudos Jurídicos, Económicos e Sociais (CEJES), do Instituto Superior de Ciências Jurídicas e Sociais (ISCJS).
Durante o congresso serão apresentados três paneis, um sobre “Acordo de Cooperação Cambial: Génesis, Evolução e Factos”, o segundo painel vai destacar o tema “Dupla Circulação Monetária: o Espaço do Euro e do Escudo” e o terceiro decorrerá a propósito do “O Acordo de Cooperação Cambial – para além da cooperação económica".