A sustentabilidade da instituição está entre as prioridades da recém-empossada presidente.
"Para tal, constituem tarefas prioritárias criar uma nova orgânica, com um desenho de estrutura organizacional que reflicta a dinâmica do negócio marítimo e portuário, de acordo com as exigências dos operadores a nível nacional e internacional”, garante.
A automatização da prestação e cobrança de serviços também é outra meta da equipa liderada por Joana Carvalho.
“Implementar um sistema de informação que permita a automatização da prestação e cobrança de serviços em relação a todas as solicitações dos operadores e utilizadores em qualquer representação do IMP nas ilhas. Assegurar a nível nacional e internacional o funcionamento eficaz dos sistemas de segurança e comunicação marítima para o bom funcionamento dos serviços de controlo do tráfego marítimo, prevenção e combate à poluição”, aponta.
O IMP ocupa o lugar da Agência Marítima e Portuária, extinta em Abril deste ano .
Presente na cerimónia, o ministro da Economia Marítima, José Gonçalves, fala na reestruturação do IMP para reforçar e recuperar a essência da instituição, sobretudo na área da regulação técnica.
“A reestruturação do IMP é o resultado da profunda reforma que o Governo está a imprimir no sector da economia marítima, com foco na organização contundente e eficiente do sector, na regulação técnica e económica, na fiscalização e regulamentação de todos os procedimentos marítimo e portuário do país. Este foco é de capital importância para avançarmos com a reforma que se pretende, tendo sempre em vista clarificar o papel de cada entidade”, assegura.
José Gonçalves anunciou ainda, no âmbito desta reestruturação, a entrada em funcionamento do Fundo Autónomo de Desenvolvimento de Segurança Marítima, em Setembro.