No documento, a OYAK indica que “fazer da Cimpor novamente uma grande empresa e uma referência mundial” está entre as intenções do grupo turco, com esta compra.
“A aquisição da Cimpor tem o claro propósito de fazer da Cimpor novamente uma grande empresa, tendo em conta o conhecimento acumulado pelos seus colaboradores nos últimos 46 anos. Queremos posicionar-nos, em conjunto com a Cimpor, para sermos um dos principais players mundiais na indústria do cimento”, refere Suat CALBIYIK, director-geral da OYAK Cement Group.
Na semana passada a Comissão Europeia anunciou a aprovação da aquisição da totalidade do capital da Cimpor Portugal pelo fundo turco OYAK (Ordu Yardimlasma Kurumu), após concluir que a operação não levanta problemas ao nível da concorrência.
No final de Outubro do ano passado, a Cimpor - que era detida pela brasileira Camargo Corrêa - assinou um contrato com o OYAK para a venda de todos os activos que compõem a Unidade de Negócio de Portugal e Cabo Verde da cimenteira.
Com este negócio, o grupo alienará as três fábricas e as duas moagens de cimento, as 20 pedreiras e as 46 centrais de betão localizadas em Portugal e em Cabo Verde, referiu, sem adiantar o valor da operação.
A empresa vai continuar instalada em Portugal, e com negócios em África (Moçambique, Egipto e África do Sul) e América Latina (Paraguai, Argentina e Brasil).
Em 2017, a Cimpor registou um prejuízo 490,3 milhões de euros, o que representou uma redução face às perdas de 787,6 milhões de euros verificadas no ano anterior.