“O país recebe da gestão da FIR Oceânica do Sal três milhões de contos anuais, criando riqueza e contribuindo para o crescimento de Cabo Verde”.
Delimitada a norte pela FIR das Canárias e a sul pela FIR do Senegal, com 1.2 milhões de quilómetros quadrados de área, a FIR Oceânica do Sal tem sido um caso de sucesso nos últimos dois anos, invertendo a tendencia decrescente dos anos anteriores a 2018.
Em 2019 os números da ASA apontam para mais de 59 mil sobrevoos no espaço aéreo de Cabo Verde, um número que tende a aumentar, segundo Moisés Monteiro. A localização geográfica de cabo verde, numa posição central e estratégica entre os continentes, tem ditado os resultados extremamente positivos e a grande mais valia que tem sido a gestão do espaço aéreo nacional.
Durante a conferência em comemoração dos 40 anos da FIR (região de informação de voo) do Sal, os conferencistas, também funcionários da navegação aérea de Cabo Verde há diversas décadas, puderam partilhar as suas experiências, as dificuldades de outrora e transmitir às novas gerações o legado e a sua dedicação diária ao escrever a história da aviação em Cabo Verde, uma história que se mistura com a história da independência de Cabo Verde.
Para além da Conferência, ‘A História da FIR Oceanica do Sal’, o evento contou ainda com uma homenagem aos funcionários da aviação civil, Constantino Brito e João Cirilo recentemente reformados.