Companhias aéreas portuguesas disputam voos internacionais em Cabo Verde

PorExpresso das Ilhas, Lusa,15 dez 2020 7:23

A ilha do Sal recebeeu esta segunda-feira o primeiro voo comercial internacional regular em oito meses, com o arranque da ligação a partir de Lisboa operada pela portuguesa SATA, que concorre apenas com a TAP no mercado cabo-verdiano.

Desde a segunda quinzena de Março que o Sal, cujo aeroporto recebia mais de um milhão de passageiros por ano, não tem voos comerciais internacionais, devido à suspensão das ligações aéreas, por decisão do Governo, para conter a pandemia de covid-19.

Essa suspensão foi levantada a partir de 12 de Outubro, com a portuguesa TAP a retomar praticamente de imediato as ligações aéreas diárias para a Praia e para a ilha de São Vicente, seguida da SATA Azores Airlines, que também já voa para a capital. Ambas as companhias aéreas portuguesas anunciam ligações à Europa e Estados Unidos, onde residem as maiores comunidades de emigrantes cabo-verdianos, com estes voos do arquipélago de Cabo Verde.

A companhia açoriana SATA alargou a partir de ontem os voos para o arquipélago cabo-verdiano à ilha do Sal, a partir de Lisboa, com duas ligações por semana. A companhia prevê ainda iniciar a partir de 22 de Dezembro, uma vez por semana, os voos de Lisboa para a ilha de São Vicente, tendo, tal como na Praia, apenas a concorrência direta da TAP.

Já a Cabo Verde Airlines, companhia de bandeira e controlada por investidores islandeses e que estava a instalar no Sal um ‘hub’ para ligar África, Europa e América, continua sem anunciar qualquer plano de retoma de voos.

Apesar de a suspensão das ligações aéreas internacionais ter sido levantada pelo Governo cabo-verdiano há mais de dois meses, a companhia continua totalmente parada, tal como acontece desde finais de Março.

Questionada pela Lusa sobre o calendário para a retoma da actividade, a companhia não respondeu.

Desde Maio que são conhecidas negociações entre a administração da Cabo Verde Airlines e o Governo cabo-verdiano – Estado detém 39% do capital social da companhia – para a obtenção de um empréstimo de longo prazo que permita a viabilidade da companhia, até agora sem resultados.

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Autoria:Expresso das Ilhas, Lusa,15 dez 2020 7:23

Editado porAndre Amaral  em  16 dez 2020 0:14

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