Quase todos os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa vão ver a economia a recuperar, este ano. A excepção é a Guiné Equatorial, que continuará em recessão, tanto em 2021 como em 2022.
No relatório sobre as Perspectivas Económicas Globais, lê-se que a economia angolana deve subir 0.9%, depois de uma recessão que já dura há 5 anos.
Para Cabo Verde é esperada uma retoma de 5,5%.
A Guiné-Bissau pode crescer 3%, em 2021, e 4% no próximo ano, depois da queda de 2,4% em 2020.
É também estimado que o mesmo aconteça em Moçambique, com crescimentos estimados de 3% e 4% em 2021 e 2022, respectivamente. Em 2020, a economia moçambicana caiu 0,8%.
O Banco Mundial prevê que São Tomé e Príncipe também consiga recuperar da retracção de 6,8% registada em 2020, com um crescimento de 3% este ano e de 5,5% em 2022.
Os países mais atingidos pela crise provocada pela pandemia acabam por ser os exportadores de petróleo, como Angola e Guiné Equatorial, e os que dependem do turismo, como Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.