No discurso que fez perante uma plateia composta por governantes e representantes de ONG’s que participam nesta conferência, Paulo Veiga apontou que a aquacultura é “ambientalmente sustentável e socialmente justa”, dando uma resposta eficaz “ao aumento da procura e desempenhando um papel cada vez mais importante na produção mundial de alimentos de origem aquática”.
Para Paulo Veiga o investimento neste sector pemite “uma maior segurança alimentar, mas também representa um sector com imensas potencialidades económicas, ambientais e socias”.
Além desses factores o ministro lembrou igualmente que, pela sua potencialidade, o sector da aquacultura poderá ser uma forma “de criação de emprego” e, consequentemente, "uma fonte de rendimentos para as famílias, contribuindo efetivamente para a redução da pobreza, na luta contra a fome e carência de proteína animal”.
No entanto, a procura da sustentabilidade no sector das pescas e na criação de empregos e de fontes de rendimento traz igualmente alguns desafios aos quias é preciso dar resposta. Desafios que, apontou o ministro, passam, entre outros por “aumentar a disponibilidade e infraestruturas de produção e conservação de ovos e ração; necessidade de apoio para a definição de uma estratégia de comercialização de produtos e insumos de aquacultura, a fim de criar um mercado interno; apoio técnico e financeiro para definição de um plano director de desenvolvimento o ordenamento da actividade aquícola, que contém o mapeamento das potenciais zonas de desenvolvimento da actividade em Cabo Verde”.