Carlos Santos fez estas considerações no enceramento da “Semana do Turismo de Cabo Verde” que culminou no sábado, 23 de Outubro, com a I Gala Turimagazine Awards, que decorreu na Assembleia Nacional.
Na altura, o governante referiu que o crescimento fulgurante do turismo nos últimos 20 anos que contribuiu com cerca de 25% da riqueza criada anualmente e realçou que a nível das exportações dos produtos e serviços, o sector ultrapassa os 50%, com um impacto muito grande na criação de divisas.
Segundo o site do executivo, o ministro lembrou que 2019 foi um dos melhores anos na história contemporânea de Cabo Verde em que o país superou a balança de pagamentos. Um feito notável com uma contribuição clara do sector do turismo, segundo disse.
“O governo, olhando para esta evolução positiva, também vem tentando tirar proveito de uma forma sustentável, porque entendemos que só fazendo o desenvolvimento equilibrado do turismo, olhando para aquilo são os nossos recursos patrimoniais, naturais, mas também os recursos humanos, fazendo uma gestão equilibrada, podemos almejar que nos anos vindouros consigamos continuar a tirar proveito do turismo” defendeu.
Mais do que isso, sustentou, num país pequeno e em que o ecossistema é frágil e os cuidados redobrados, a sustentabilidade decretada como sendo variável, deverá nortear o crescimento de Cabo Verde nos próximos anos.
Por isso, defende que “é importante apostar na diferenciação da oferta e do produto nacional” para se ter competitividade, preservando aquilo que são os recursos disponíveis.
A este propósito anunciou que nos próximos anos o “Programa Operacional do Turismo”, avaliado numa primeira fase em 50 milhões de euros, deverão ser gastos na requalificação da oferta e numa boa promoção do turismo, na sustentabilidade que tem em conta os trabalhadores dos hotéis, do ambiente e das áreas protegidas e a sustentabilidade económica”.