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Depois das quebras verificadas na semana passada, o petróleo voltou a negociar em alta, esta segunda-feira. Esta manhã, o Brent - que serve de referência para as importações nacionais - valorizava 1,2% para 105,66 dólares por barril.
A cotação do Brent retrocedeu depois de os EUA terem anunciado que iam libertar um milhão de barris de petróleo das suas reservas estratégicas por dia, durante os próximos seis meses.
Washington, que pressionou nos últimos meses a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) para que aumentasse a sua produção, deu este passo sem precedentes com o objectivo de subir os níveis da oferta no mercado e procurar conter os preços.
No total, os EUA vão libertar cerca de 180 milhões de barris dos 600 milhões das suas reservas estratégicas, que foram criadas em 1975 depois do embargo árabe de petróleo.
A OPEP e os seus aliados, entre os quais a Federação Russa, juntos no grupo designado OPEP+, acordaram manter o ritmo gradual de subida da produção, decidindo aumentar em 432 mil barris diários a produção em Maio.
