O sector ainda deve perder 9,7 mil milhões de dólares acumulados este ano, mas será uma "enorme recuperação" após os 137,7 mil milhões [131,3 mil milhões de euros] perdidos em 2020 e os 42,1 mil milhões de dólares [40,1 mil milhões de euros] em 2021", destacou a associação que reúne a maioria das companhias aéreas de todo o mundo (IATA) e que reúne a sua assembleia geral anual em Doha.
"A lucratividade do sector em 2023 parece estar ao alcance, já que (as companhias aéreas) na América do Norte devem ganhar 8,8 mil milhões de dólares até 2022", disse a IATA, em comunicado.
Além disso, "a forte procura latente, o levantamento das restrições de movimento na maioria dos mercados, o baixo desemprego na maioria dos países e as poupanças pessoais estão a alimentar uma recuperação que fará com que o número de passageiros atinja 83% do nível anterior à pandemia" este ano, assegurou a organização.
A crise sanitária, cujos efeitos foram sentidos a partir de Março de 2020, arrasou o sector aéreo, que perdeu 60% dos seus clientes naquele ano. Em 2021, a procura subiu para apenas 50% dos 4,5 mil milhões de passageiros transportados em 2019.