Gilberto Silva falava à imprensa à margem da cerimónia de encerramento de uma formação sobre pilotagem de drones para a agricultura e reflorestação de precisão, promovida pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), através do Laboratório de Aceleração (Acelerator Lab), em parceria com o Ministério da Agricultura e Ambiente.
Nas suas declarações o ministro pontuou que há uma “larga franja” de serviços que são prestados, desde logo sementeiras, tratamentos fitossanitários, trabalhos de estatística, reconhecimento de situação fitossanitária das culturas, dentre outros, que são hoje prestados por empresas que detêm drones e aplicativos muito específicos para esses trabalhos da agricultura.
“O Governo pretende, simplesmente, incentivar a criação desses serviços, ao nível do privado. Sendo certo que o Ministério da Agricultura e Ambiente vai ser cliente e, ao mesmo tempo, promotor de empresas, especialmente de jovens neste domínio”, citou.
Gilberto Silva avançou, entretanto, que já existem alguns incentivos, designadamente comparticipação com 10% num pacote de crédito para a retoma dos sectores económicos, entre eles a agricultura, com uma taxa de juros que vai ao máximo 3,5%, numa carência, no mínimo de 6 meses.
“Mas, acima de tudo, com garantia do Estado, que pode ir até 80%, sem contar com a comparticipação, fundo perdido do Ministério da Agricultura e Ambiente”, completou.