À Inforpress, em Lisboa, a direcção da Alsa Todi explicou que o processo está a aguardar a emissão dos vistos por parte das autoridades consulares e os novos motoristas vão juntar-se aos 51 que já estão a “exercer funções em pleno na operação que decorre em Portugal”.
“A Alsa Todi tem a decorrer o recrutamento de mais 21 motoristas oriundos de Cabo Verde para reforçar os quadros desta empresa (…). Recorde-se que todos os trabalhadores da Alsa Todi recrutados em Cabo Verde estão inseridos em pleno nesta empresa, possuindo contratos de trabalho e todos os benefícios em vigor na empresa”, frisou a direcção.
Entre a última semana de Outubro e a primeira semana de Novembro de 2022, chegaram de Cabo Verde 51 motoristas contratados pela Alsa Todi, que por falta de mão-de-obra em Portugal e da necessidade de mais motoristas, foram ao arquipélago fazer o recrutamento.
Em Julho de 2022, a Alsa Todi assinou um acordo com os sindicatos dos transportes, válido até ao final de 2026 e abrangendo os cerca de centenas de trabalhadores da empresa, que prevê, de entre outros, a possibilidade de adesão a um sistema de folgas rotativas, um seguro de acidente de trabalho, a criação de um Prémio de Assiduidade e formação contínua.
Os 51 motoristas cabo-verdianos que já cá estão vieram todos da ilha de São Vicente e foram contratados pela Alsa Todi para reforçar o serviço do transporte público rodoviário nos concelhos de Alcochete, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela e Setúbal.
Em Novembro, em declarações à Inforpress, o director geral da Alda Todi em Portugal, Juan Piña, revelou que para este ano também podem vir a precisar de mais 70 ou 80 motoristas para o Porto, já que a empresa ganhou o concurso para explorar o Lote 2 da Área Metropolitana do Porto.
Segundo ele, se não conseguirem motoristas em Portugal, a intensão é trazer de Cabo Verde, dois ou três meses antes para a formação e conhecerem o local antes de começarem a trabalhar.