De acordo com o relatório de regulação da AAC, a exploração dos serviços internacionais de transporte aéreo de passageiros, carga e correio requer uma autorização prévia da autoridade e é realizada nos termos do Código Aeronáutico de Cabo Verde e nos acordos de serviços aéreos existentes.
Em 2022, foram concedidas pela autoridade aeronáutica 24 autorizações de exploração dos serviços internacionais de transporte aéreo, mais 20% em comparação com 2021.
“Consta-se que em 2022 foram autorizadas a realizar os voos internacionais para Cabo Verde 23 operadoras aéreas estrangeiras, sendo que 19 (83%) são dos países da Europa e quatro (17%) da África”, indicou a AAC.
Entre os operadores internacionais estão, por exemplo, a TAP e a Sata, de Portugal, mas também a Tui da Bélgica, Alemanha, Países Baixos, Reino Unido e Suécia, a Veuling, Binter Canárias e Albastar da Espanha.
A todas estas 23 autorizações internacionais, junta-se mais uma da Cabo Verde Airlines (CVA), nome comercial da Transportadora Aérea de Cabo Verde (TACV).
Na sexta-feira, o ministro do Turismo e Transportes, Carlos Santos, avançou que os quatro aeroportos internacionais do país registaram cerca de 656 mil passageiros no primeiro trimestre do ano, atingindo 89% do valor registado em 2019, ano antes da pandemia de covid-19.
Ao intervir no parlamento, o ministro sublinhou que os dados contrariam as previsões da IATA, que tinha dito que só em 2024 é que o país iria recuperar da quebra provocada pela pandemia de covid-19.
“Nós estamos a recuperar dois anos antes”, enfatizou o também ministro do Turismo, dando conta que há muitas companhias que já voam para Cabo Verde e outras também têm manifestado interesse em começar a fazer o mesmo.