O contrato assinado em 2023 entre Governo e a Cimpor estabelece até finais deste ano como prazo para a concretização do projecto de relançamento desta indústria, tendo o Governo assegurado que o contrato está a ser executado de acordo com o previsto.
Numa recente visita a Santo Antão, o primeiro-ministro confirmou que o contrato com a Cimpor está a ser executado, o qual prevê um investimento de 340 mil contos na exploração das pozolanas do Porto Novo.
Com este investimento, a empresa propõe produzir, anualmente, cerca de meio milhão de toneladas de cimento pozolânico.
O plano de investimentos da Câmara Municipal do Porto Novo para 2024, a que a Inforpress teve acesso, refere-se também ao relançamento das pozolanas ainda no decurso deste ano “para dinamizar a economia” em Santo Antão, podendo gerar entre 60 a 80 empregos.
Esta indústria está paralisada desde 2013, ano em que os então investidores decidiram pelo encerramento da unidade de produção alegando dificuldades a nível do mercado.
Numa fase inicial, o contrato de concessão aponta para um investimento que vai abarcar uma área de 108 hectares, permitindo uma produção de cerca de meio milhão de toneladas de cimento por ano.
Mas o potencial de que Porto Novo dispõe a nível deste recurso natural é de cerca de 790 hectares, e cerca de 4.7 milhões de toneladas de produção.
O Governo tem vindo a assegurar o engajamento em fazer deste projecto “um investimento de sucesso para a ilha de Santo Antão, mas também para Cabo Verde”.