O objectivo é “transformar as prioridades nacionais” em “projectos financiáveis”, anunciou a delegação da União Europeia (UE) em Cabo Verde, em comunicado.
Técnicos que compõem uma missão da iniciativa estão a partir de hoje e durante cinco dias em Cabo Verde para orientar encontros e visitas na cidade da Praia, Sal e Mindelo.
“Esta missão vai explorar projectos bancáveis, partilhar iniciativas em curso e identificar potenciais sinergias”, anunciou.
A UE tem em vista as áreas de energias renováveis para dessalinização, dado que raramente chove no arquipélago, e melhoria de infraestruturas e comunicações digitais, incluindo sistemas de alerta precoce.
No âmbito da adaptação costeira e marinha, existe uma ideia geral de melhorar os portos e procurar acções que promovam a protecção costeira e “uma economia azul robusta”.
A iniciativa junta o BEI, UE e estados membros (Luxemburgo, Portugal e Espanha) e pretende promover o programa Global Gateway como “resposta estruturada e sustentável às alterações climáticas em Cabo Verde”.
O tema tem estado em foco pelos parceiros do arquipélago.
Em Janeiro, o Banco Mundial apresentou um estudo a indicar que Cabo Verde deve promover medidas urgentes para enfrentar as alterações climáticas sob pena de o Produto Interno Bruto (PIB) retrair-se nos próximos 25 anos.
Por outro lado, o Fundo Monetário Internacional (FMI) está a apoiar o país com um financiamento de 31,7 milhões de dólares ao abrigo do Mecanismo de Resiliência e Sustentabilidade (RSF).