Jorge Maurício deixou o recado na sua intervenção após a tomada de posse da sua equipa, testemunhada pelo ministro da Promoção de Investimentos e Fomento Empresarial e da Modernização do Estado e da Administração Pública, Eurico Monteiro.
O empresário, que foi reconduzido no cargo, nas eleições realizadas em Fevereiro último, começou por lembrar o mandato anterior que, sublinhou, nos dois primeiros anos foi afectado pela pandemia da covid-19 e na qual tiveram que ajudar a todos e depois, nos últimos dois a missão foi apoiar no processo de reconstrução.
Agora, segundo a mesma fonte, começa um projecto novo que vai ser usado para “o bem e o sucesso” dos empresários.
“O nosso papel é diferente, o nosso papel é construir, construir através da formalização, através da eliminação de barreiras, é construir através de um clima de negócio, um ambiente de negócio favorável para todos”, ressaltou Jorge Maurício, para quem a intenção é atrair investimentos, mas também cuidar de quem já investiu.
Essa medida, conforme a mesma fonte, torna-se possível numa lógica de um diálogo público-privado permanente.
A seu ver, as instituições públicas devem fazer a sua parte “ao criar um ambiente de previsibilidade e sem deixar o silêncio como resposta”.
“O silêncio é uma arma terrível. É um desprezo. É uma falta de respeito”, criticou.
Corroborando com os “males do silêncio”, o ministro da Promoção de Investimentos e Fomento Empresarial e da Modernização do Estado e da Administração Pública, Eurico Monteiro, assegurou ser este um posicionamento que deve ser combatido.
“Porque a administração pública, hoje, não é tanto a autoridade, mas o servidor público. Hoje, a Administração Pública é mais servidora das pessoas, das empresas, do que a autoridade que antes se ostentava”, lançou.
Referindo-se concretamente à CCB, Eurico Monteiro agradeceu o convite para estar presente na tomada de posse dos novos órgãos da instituição, cuja “fama corria”, afiançou, pelo seu profissionalismo.
“Pelo esforço que faz para compreender e para detalhar os problemas e as dificuldades, e propondo de forma muito clara, muito cristalina, as soluções que mais servem a classe empresarial”, completou.
O novo mandato do corpo dirigente da CCB tem a duração de quatro anos.