O novo hotel de cinco estrelas, com 572 quartos, 32 piscinas e 69 edifícios, é “um marco significativo” para o sector, ao criar 300 postos de trabalho directos para cidadãos cabo-verdianos e reforçar a aposta do país no um turismo de excelência.
Ulisses Correia e Silva expressou “grande satisfação” ao ver a concretização do "sonho de um homem” que encontrou em Cabo Verde “um espaço, motivação e vontade para realizar bons investimentos."
Sublinhou a importância do novo hotel num contexto de "demanda crescente" por oferta turística de qualidade.
“Pediram-me para declarar aberto o hotel e eu vou declarar que está de portas abertas uma referência para o turismo aqui em Cabo Verde, que tem estado a crescer, que está com uma demanda crescente e precisa de oferta também crescente e oferta de qualidade”, concretizou.
O chefe do Governo realçou a capacidade de superação do país e dos investidores, mesmo diante de desafios como a crise da covid-19, e afirmou que apesar da covid-se os investimentos “tiveram interregno, mas não pararam".
Para o primeiro-ministro, o projecto é um testemunho da "resiliência, confiança e uma aposta forte neste país, no turismo” e representa “a confiança na economia cabo-verdiana."
Por seu lado, o presidente da Câmara Municipal do Sal, Júlio Lopes, reforçou a mensagem de optimismo, com o país a celebrar mais do que a abertura de um hotel.
"Estamos a celebrar a confiança de pessoas que não são de Cabo Verde, mas que confiam neste país para investir e criar riquezas", destacou Lopes, enfatizando a importância do capital estrangeiro para o desenvolvimento local.
Por sua vez, o presidente do hotel Royal Horizon Beijo Mansão, Antoine Aello, agradeceu a todos os envolvidos, equipas, investidores e parceiros financeiros.
Aello enfatizou que a inauguração é o início da "criação da riqueza" para Cabo Verde, com os 300 empregos directos para cabo-verdianos, sendo “apenas uma parte visível do impacto económico”.
Destacou que o hotel vai gerar centenas de empregos indirectos, “fortalecendo todo o ecossistema turístico local”, desde artesãos a transportadores.
Antoine Aello revelou “planos ambiciosos” para um terreno de 37 hectares na Boa Vista, onde o grupo pretende desenvolver um "turismo integrado", que se funde com a vida social e cidadã, promovendo uma maior distribuição da riqueza.
Este novo “modelo inovador”, a ser desenvolvido através de parcerias público-privadas, visa beneficiar as comunidades locais, incluindo escolas e espaços de lazer e saúde.
Com este novo empreendimento de luxo, Cabo Verde reafirma a sua posição como um destino turístico em ascensão, focado na qualidade e no desenvolvimento sustentável, enquanto honra o legado de visionários como Jean-Marie, a quem será prestada uma homenagem póstuma pelo seu contributo ao país.
Aello expressou a intenção de iniciar os estudos para este novo projecto já no Outono, convidando potenciais financiadores e investidores a participar nesta nova fase de desenvolvimento.
Este novo empreendimento não só eleva o padrão da oferta turística em Cabo Verde, como também solidifica a aposta do país no sector, concretizou, como um “pilar fundamental” para o seu desenvolvimento económico e social.