O INE justifica o resultado apreciação positiva das famílias sobre a situação económica do seu lar e pela evolução negativa da situação económica do país negativamente relativamente ao trimestre homólogo.
Na opinião dos inquiridos, nos últimos 12 meses, tanto os preços como o desemprego diminuíram, relativamente ao mesmo período do ano 2024.
Indicou também que, em relação ao item poupança, a maior parte, 93,3% dos inquiridos no 2º trimestre deste ano considerou que a actual situação económica do país não permite poupar dinheiro.
No trimestre homólogo, esse percentual foi de 84,4%, o que representa um acréscimo de 8,9 pontos percentuais (p.p) entre os dois períodos.
De realçar que 6,7% dos inquiridos afirmaram ser possível poupar algum dinheiro com a actual situação económica do país, sendo que, no trimestre homólogo, era de 9,2%, apresentando um decréscimo de 2,5 p.p.
Conforme os inquiridos, para os próximos 12 meses tanto a situação financeira das famílias comoa situação económica do país, deverão evoluir negativamente, face ao trimestre homólogo.
Para as famílias inquiridas, tanto os preços dos bens e serviços como o desemprego deverão aumentar, relativamente ao trimestre homólogo.
As informações do inquérito indicam cerca de 89,5% em cada 100 entrevistados afirmaram ter a certeza absoluta de que não tencionam comprar um carro nos próximos dois anos. No que tange à construção de casa própria , 4,0% dos inquiridos disseram que “provavelmente sim”, irão construir ou comprar uma casa (contra 4,1% no período homólogo), representando um decréscimo de 0,1 p.p.