Edição 1076

PorExpresso das Ilhas,13 jul 2022 0:37

O Expresso das Ilhas faz manchete, esta semana, com a antevisão do Estado da Nação que encerra, no final de Julho, o ano político.

O Expresso das Ilhas convidou algumas associações, fundações e ONGs para reflectirem sobre a situação do país face às sucessivas crises: seca prolongada, COVID-19 e a actual guerra na Ucrânia. As ONG’s presentes em Cabo Verde querem medidas “mais urgentes” para fazer face ao “momento difícil” que as famílias cabo-verdianas enfrentam.

Também em destaque está a edição deste ano da Regata Globe40 que este ano, pela primeira vez, faz escala no Mindelo.

A localização geográfica única e boas condições naturais fazem de Cabo Verde um diamante em bruto no mercado dos desportos náuticos e das grandes regatas, em particular.

Também a situação actual da companhia aérea nacional merece destaque na primeira página desta semana do Expresso das Ilhas.

Companhia aérea nacional perdeu a licença que lhe permitia voar para a Europa – Lisboa era o único destino da empresa – mas nada impede que continue a voar utilizando aeronaves de outras companhias.

Outro tema em destaque é o do ano agrícola.

O Ministério da Agricultura e Ambiente (MAA) alertou esta segunda-feira que há possibilidade de “eclosões significativas” do gafanhoto nas ilhas de Santiago, Maio e Boa Vista, uma vez que com as chuvas registadas no final do mês passado, foram registadas pequenas eclosões em alguns concelhos. Espera-se igualmente ataques importantes do percevejo verde em Santiago e no Fogo.

Dando continuidade ao tema que fez a manchete principal da semana passada contamos-lhe tudo sobre o colóquio Diáspora e Desenvolvimento que decorreu esta semana em Portugal.

As remessas e a captação de investimento junto dos emigrantes têm sido o foco das políticas de Cabo Verde, mas faltam estratégias para o médio prazo assim como mudar a ênfase para as questões do desenvolvimento. Esta foi uma das conclusões do colóquio promovido este sábado pela tertúlia Nôs e Nôs Terra. A partir daqui as coisas deixam de ser tão lineares, com os profissionais da diáspora a queixarem-se de um país demasiado partidarizado e onde as instituições olham com desconfiança para quem vem de fora. Ou há mudanças profundas, dizem, ou será quase impossível fazer regressar os emigrantes qualificados.

Falamos também de Nuno Miranda que faleceu esta terça-feira em Lisboa aos 97 anos. Ele que era o último dos escritores cabo-verdianos da geração da Claridade e da Certeza.

A ler ainda a opinião de Amílcar Monteiro com ‘Qual é o interesse do Estado em financiar corporações através de IDE?’ e de João Chantre com ‘Um mundo de incertezas’.

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Autoria:Expresso das Ilhas,13 jul 2022 0:37

Editado porAndre Amaral  em  13 jul 2022 14:12

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