A docente e investigadora Sónia Semedo está prestes a embarcar para os Estados Unidos, no âmbito do programa Fulbright Visiting Scholar, para o qual foi seleccionada. Em conversa com o Expresso das Ilhas, a investigadora fala deste prestigioso programa e de outras bolsas e prémios recebidos, que têm ajudado, inclusive, a superar alguns desafios da investigação em Cabo Verde. Sempre com as STEM (Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática), pelas quais não esconde a sua paixão, como pano de fundo, a física fala ainda de alguns projectos e da sua visão sobre a promoção desses campos para inspirar e capacitar a próxima geração de cientistas: meninos e meninas, sem deixar nenhum género de lado, mas também sem “forçar” ninguém a seguir uma área com a qual não tem afinidade.
Também em destaque está a entrevista com o Presidente do Conselho de Administração do Fundo Soberano de Garantia do Investimento Privado.
A funcionar há pouco mais de um ano, o Fundo Soberano de Garantia do Investimento Privado (FSGIP) já atribuiu garantias a dois projectos que significam cerca de 700 postos de trabalho. O FSGIP, que está efectivamente operacional desde Janeiro de 2023, é um fundo direccionado para os grandes investimentos e dá a possibilidade às empresas comerciais privadas de direito cabo-verdiano de poderem ter acesso ao financiamento junto das entidades financeiras fora do país, actuando por duas vias: a primeira através da emissão de valores mobiliários, nomeadamente as obrigações, podendo ser realizado em Cabo Verde ou fora do país, e a segunda garantir financiamento através do crédito, quer sejam créditos junto da banca nacional ou junto das instituições financeiras externas. O FSGIP arrancou com um capital de 100 milhões de euros – 5% do PIB cabo-verdiano –, mas o Governo prevê, a curto prazo, capitalizar o fundo para um montante de 200 milhões de euros e, a médio prazo, chegar aos 500 milhões de euros.
Como consta do preâmbulo da Lei que cria o FSGIP, afasta-se o suporte ao investimento meramente especulativo ao determinar que o Fundo será gerido de forma a nunca ter uma notação inferior a “A” atribuída pelas agências de notação financeira. Ou seja, pretende-se dar uma orientação indirecta às empresas, que ficam assim obrigadas a robustecer a sua organização, a apresentarem indicadores de solidez económico–financeira e a prestarem grande cuidado na avaliação dos seus projectos, tendo em conta a necessidade de lhes garantir a viabilidade económico-financeira num quadro de minimização dos riscos associados.
Com um mandato de cinco anos, o presidente do FSGIP, Pedro Barros, falou com o Expresso das Ilhas sobre o presente e o futuro do Fundo Soberano de Garantia do Investimento Privado.
A subconcessão dos portos do país também merce chamada à primeira página desta edição do Expresso das Ilhas.
Em pleno processo de escolha do próximo responsável pelos serviços portuários, operadores fazem-se ouvir e definem os seus objectivos para a operação.
Destaque na Economia para a possível entrada da Coris Holding, instituição financeira sediada no Burkina Faso, em Cabo Verde.
A Coris Holding foi a escolhida pelo governo português para comprar a participação da Caixa Geral de Depósitos no BCA. Mas ainda falta a luz verde do Banco de Cabo Verde. Até ao momento, não entrou qualquer documentação no Banco Central.
Também com chamada de capa está a reportagem ‘Histórias de paternidade responsável’.
No espírito do Dia do Pai, o Expresso das Ilhas apresenta relatos inspiradores de pais em Cabo Verde que desafiam as normas sociais e abraçam uma jornada desafiadora da paternidade responsável. De lidar com os altos e baixos da criação dos filhos como pais solteiros até equilibrar a carreira profissional com as responsabilidades parentais, esses homens destacam-se como exemplos de amor, dedicação e compromisso com o bem-estar de suas famílias.
A ler, também, o artigo de opinião ‘Cabo Verde, África? Convenhamos!...’ da autoria de Armindo Ferreira.