Investigadores da universidade do Nebraska-Lincoln consideram que os desperdícios gerados pela produção de vinho são um recurso rico em antioxidantes naturais, que poderá ser usado em cosméticos, para fazer óleos, produtos farmacêuticos e conservantes para alimentos.
A equipa do investigador Changmou Xu tem trabalhado com biólogos para tentar descobrir se componentes da pele, grainhas e caules da uva podem ser eficazes contra bactérias que contaminam os alimentos, como a "E. coli" e a "salmonella".
Na abertura da exposição nacional da Sociedade Química Americana, o investigador afirmou que os 14 milhões de toneladas de desperdícios produzidos anualmente pela indústria vinícola podem ser nocivos para o ambiente, uma vez que os pesticidas e adubos usados nas culturas contaminam os solos e as águas subterrâneas.
Além disso, grandes concentrações de peles, grainhas e caules atraem pragas, afirmou.