Robôs devem temer a morte, para serem mais eficazes

PorExpresso das Ilhas,31 dez 2019 11:20

A estratégia ideal para fazer com que os robôs funcionem melhor passa por programá-los para temer a morte, defendem Cientistas da Universidade do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos.

A Inteligência Artificial (IA) está a avançar a passos largos, e o próximo passo, para levá-la a um novo nível deverá passar por dar à IA uma sensação de perigo e a fragilidade da sua própria existência.

Isto é o que pensa uma equipa de investigadores Universidade do Sul da Califórnia que sugere que forçar os robôs a operar em termos de autopreservação traz melhores resultados, tornando-os mais produtivos. Os cientistas, citados no site ZAP acreditam que o medo da morte pode ser um importante passo para a verdadeira Inteligência Artificial.

O objectivo é, assim,  conseguir construir robôs e sistemas de Inteligência Artificial capazes de avaliar o seu próprio comportamento. Assim que consigam aprender as ações que podem levar à sua morte, os robôs podem aprender a exercer restrições quando for apropriado, segundo o artigo científico, publicado na Nature Machine Intelligence.

A equipa defende, pois, que a melhor forma de tornar os robôs resistentes não passa por torná-los impenetravelmente fortes, mas sim por torná-los vulneráveis. Isso, entretanto levaria a sentimentos simulados, ou algo parecido aos sentimentos humanos. 

Dar sentimentos aos robôs também daria aos cientistas uma plataforma para investigar a própria natureza dos sentimentos e da consciência humana. 

A ideia de um robô autoconsciente é cada menos ficção.

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Autoria:Expresso das Ilhas,31 dez 2019 11:20

Editado porSara Almeida  em  31 dez 2019 11:20

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