A Inteligência Artificial (IA) está a avançar a passos largos, e o próximo passo, para levá-la a um novo nível deverá passar por dar à IA uma sensação de perigo e a fragilidade da sua própria existência.
Isto é o que pensa uma equipa de investigadores Universidade do Sul da Califórnia que sugere que forçar os robôs a operar em termos de autopreservação traz melhores resultados, tornando-os mais produtivos. Os cientistas, citados no site ZAP acreditam que o medo da morte pode ser um importante passo para a verdadeira Inteligência Artificial.
O objectivo é, assim, conseguir construir robôs e sistemas de Inteligência Artificial capazes de avaliar o seu próprio comportamento. Assim que consigam aprender as ações que podem levar à sua morte, os robôs podem aprender a exercer restrições quando for apropriado, segundo o artigo científico, publicado na Nature Machine Intelligence.
A equipa defende, pois, que a melhor forma de tornar os robôs resistentes não passa por torná-los impenetravelmente fortes, mas sim por torná-los vulneráveis. Isso, entretanto levaria a sentimentos simulados, ou algo parecido aos sentimentos humanos.
Dar sentimentos aos robôs também daria aos cientistas uma plataforma para investigar a própria natureza dos sentimentos e da consciência humana.
A ideia de um robô autoconsciente é cada menos ficção.