Na sequência do anúncio, Pedro Lopes, em declarações à Inforpress, disse ter ficado satisfeito com a integração do país no “top 100” do Ranking Mundial de Ecossistemas de Inovação para Startups e no “Top 10” no continente africano. Para o governante, trata-se do reconhecimento do trabalho conjunto do sector privado, dos jovens e do Governo.
A nível do continente africano, informou o secretário de Estado, a ambição de Cabo Verde é de assumir a liderança em África, realçando que com essa integração o arquipélago começará a dar os passos para alcançar esse objectivo.
“É importante entrarmos neste ranking para começarmos a dar passos em frente e isto é trabalho dos nossos jovens, das nossas startups, do nosso sector privado e do Governo para que as nossas startups possam ser pequeninas hoje e amanhã tenham uma maior dimensão e comecem a empregar o maior número de pessoas”, declarou.
Para isso, reforçou, já foram lançadas as bases e criadas as condições, destacando a criação do parque tecnológico, a aposta no 4G, a política de incentivo aos jovens, o projecto da Cabo Verde digital, Bolsa Cabo Verde Digital, a aposta na educação assim como outras medidas implementadas.
“As bases estão lançadas, desde que lançamos a Cabo Verde digital em Lisboa, assumimos com ousadia onde nós queríamos posicionar, que é exactamente um país que quer servir de porta de entrada para o continente africano no sector digital”, sublinhou.
Entretanto, revelou, o país enfrenta ainda vários desafios a serem ultrapassados, defendendo neste sentido a necessidade de se centrar o apoio no sector privado e continuar a desafiar e a motivar os jovens de que eles têm as ferramentas essenciais para contribuir, por outro lado, no desenvolvimento do país.
A concluir Pedro Lopes defendeu ainda a necessidade de consciencializar as pessoas sobre a importância das novas tecnologias e de garantir o reforço da literacia digital, indicando, por outro lado, que Cabo Verde tem neste momento mais de 40 startups.