O anúncio foi feito na página oficial do primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, que avançou que o arquipélago está no top 100 a nível mundial e ocupando a posição 7 a nível de África, numa classificação que é liderada pela Suíça, EUA, Reino Unido e Holanda.
O chefe do Executivo considerou a entrada de Cabo Verde nesta “importante lista” como “muito positiva” e uma demonstração da aposta do país nas políticas de inovação.
“A entrada de Cabo Verde nesta importante lista é muito positiva e uma demonstração da nossa aposta nas políticas de inovação. Através da Plataforma Cabo Verde Digital, temos em curso um conjunto de programas que visam criar um ecossistema favorável à inovação e ao empreendedorismo no país”, lê-se na publicação.
Ulisses Correia e Silva destacou ainda o contributo dos jovens cabo-verdianos, que, no seu entender, souberam aproveitar as oportunidades que se abriram com esta crise, com soluções “bastante inovadoras”.
O próprio relatório faz uma apreciação positiva dos efeitos colaterais da crise actual na estimulação do interesse por soluções inovadoras tanto na área da saúde como em áreas de serviços à distancia, soluções digitais e outras.
O Índice Global de Inovação é uma ferramenta para as decisões de investimento em um determinado país. O indicador é divulgado, desde 2007, pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI – WIPO, na sigla em inglês), em parceria com a Universidade de Cornell e a Insead.
O IGI é composto por 80 indicadores de 30 fontes internacionais públicas e privadas. De acordo com a CNI, desse total, 58 representam dados concretos, 18 são indicadores compostos e quatro são perguntas de pesquisa.
A pontuação em cada um dos indicadores é analisada e comparada entre os países, estabelecendo a posição no ranking para cada indicador, subpilar e pilar.