António Pinto Almeida em 2019, Mónica Medina Lopes em 2020 e Tamar Monteiro em 2021, foram os três investigadores cabo-verdianos que já venceram os António Coutinho Science Awards, com o qual já foram contemplados oito cientistas desde a sua criação, para projectos de investigação científica nas áreas das ciências da vida, ciências da saúde ou ciências exactas.
A entrega de candidaturas devem ser feitas através da página https://gulbenkian.pt/ciencia/pt-pt/centro-colaborativo-gulbenkian/premios/acsa/candidaturas/.
A 3ª edição dos António Coutinho Science Awards distinguiu as candidaturas de Érica Simão, Tamar Monteiro (cabo-verdiana) e Sosdito Mananze, a 2ª edição premiou Mónica Medina Lopes (cabo-verdiana), Nashon Majaliwa e Lucas Miguel, e a 1ª edição distinguiu Adija Fernando Wilssone e António Pinto Almeida (cabo-verdiano).
Em homenagem ao professor António Coutinho, antigo director do Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC), e impulsionador da ciência a nível nacional que garantiu a projecção internacional do conhecimento científico, o IGC, em parceria com a Merck e o Município de Oeiras, criaram um programa anual em seu nome que inclui duas bolsas e um prémio, em cada edição, e é gerido pelo Centro Colaborativo Gulbenkian.
“O programa tem como objectivo promover a diversidade na comunidade científica, criando um terreno cada vez mais fértil para o aparecimento de novas soluções para os problemas de toda a humanidade”, explica o promotor do prémio.
Os António Coutinho Science Awards são dirigidos a estudantes dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) ou descendentes de nacionais dos PALOP residentes em Portugal, bem como a estudantes e investigadores doutorados residentes nos PALOP.
“Quem se candidata ao programa António Coutinho Science Awards tem a motivação e determinação para desenvolver uma carreira científica, para procurar respostas a perguntas científicas relevantes e com impacto de forma a contribuir para o desenvolvimento da ciência no mundo e nas suas comunidades”, refere a mesma fonte.
Os candidatos serão avaliados por um júri de peritos nas áreas científicas relevantes ao perfil dos candidatos e projectos propostos em cada edição das bolsas.
Este júri é composto por membros da entidade organizadora, IGC, que integra a Fundação Calouste Gulbenkian, da comunidade científica portuguesa e dos PALOP.
Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, São Tomé e Príncipe são os Estados dos PALOP.