Segundo a agência espacial norte-americana, em um comunicado, estes "pilares tridimensionais" são compostos por "gases e poeiras interestelares" de baixa temperatura.
Estas estruturas de gás e poeiras localizam-se a 6.500 anos-luz da Terra.
Por outro lado, refira-se que as manchas vermelhas que podem ser identificadas no meio desta estrutura cintilante são, de facto, "ejeções de estrelas que ainda se estão a formar".
Tais "jovens estrelas", que se estima que tenham apenas "algumas centenas de milhares" de anos, "disparam periodicamente jatos supersónicos que colidem com nuvens de material, como estes pilares grossos" - as colunas de tons acastanhados e dourados que podemos ver na imagem.
Esta nova imagem dos "Pilares da Criação' dará aos astrónomos a possibilidade de renovarem os seus modelos de formação das estrelas", referiu ainda a NASA.
O comunicado acrescentou ainda que estes estudiosos vão, assim, começar a "construir uma compreensão mais clara de como as estrelas se formam e surgem a partir destas nuvens poeirentas ao longo de milhões de anos".
Os 'Pilares da Criação', recorde-se, tornaram-se famosos em 1995, ano em que foram fotografados pela primeira vez pelo Telescópio Espacial Hubble. Algo que voltaria, também, a acontecer no ano de 2014.
Estas estruturas de gás e poeiras localizam-se a 6.500 anos-luz da Terra, mais concretamente na Nebulosa do Águia da Via Láctea, a galáxia a que pertence o nosso Sistema Solar.
Para fazer este novo registo dos 'Pilares da Criação', a NASA recorreu à câmara infravermelha NIRCam do Telescópio Espacial James Webb, que possibilita a captação de comprimentos de onda infravermelhos inatingíveis pelo olho humano.