O rim de um porco funcionou normalmente durante dois meses dentro de um homem em morte cerebral, numa experiência que chegou ao fim quarta-feira passada, com um registo recorde e que dá esperança para este tipo de transplantes.
Segundo a agência Lusa, dezenas de médicos e enfermeiros alinharam-se no corredor do hospital em homenagem ao trabalho realizado, que chegou ao fim quando os cirurgiões do centro académico de medicina NYU Langone, em Nova Iorque, removeram o rim do porco e devolveram o corpo doado de Maurice “Mo” Miller à sua família, para cremação.
Foi o período mais longo em que um rim de porco geneticamente modificado funcionou dentro de um ser humano.
Texto originalmente publicado na edição impressa do Expresso das Ilhas nº 1138 de 20 de Setembro de 2023.