Recomendação para ouvir: The Wall – a Opera-Rock que conquistou uma década.

PorPaulo Lobo Linhares,22 set 2018 9:36

​Desde o último disco escolhido para as propostas desta coluna, estacionei em “mood” Pop/Rock

Hoje, mais voltado para o rock, do que o Pop, entrego-me a uma das maiores bandas de sempre deste género musical – os Pink Floyd

Nascem em meados dos anos 60 e ao longo da sua discografia, variam entre o rock mais experimental, ou se quisermos a parte mais psicadélica, e o rock mais progressivo que acaba por ser a sua maior definição, em termos de “catalogação musical”

Das composições mais experimentais, onde o instrumento de eleição, são os teclados, com o qual são construídos ambientes flutuantes, vão aos poucos encostando-se a uma fase mais progressiva onde as composições longas, com harmonia e melodias complexas, por vezes atingindo longos minutos

Tendo em conta a enorme dificuldade em falar deste grupo em tao poucas linhas, talvez proponha, um dos álbuns dos Pink Floyd que mais ouvi. Faço a escolha usando o critério da “quantidade de vezes ouvidas” pois assumo não conseguir eleger um disco deste grupo.

Pink Floyd, faz parte de uma selecção de grupos que não se pode escolher um álbum, pois em cada um, ou em cada época da sua discografia, trazem aspectos musicais diferentes, e que nos ensinam coisas novas em relação as suas criações.

Contudo, insisti na escolha do grupo e “ fui buscar para audição” o magnífico “The Wall” - a “quase-opera”.

Sim, sei que é quase incompreensível não trazer o mágico “ Ummagumma” (já falado nesta coluna), o “Dark Side of the Moon” que foi considerado por muitos críticos como o álbum-charneira que marcou o antes-e-o-depois deste grupo, ou até o marcante “wish you were here”mas na verdade, “The Wall”, foi o mais ouvido, o álbum dos Pink Floyd que tive sempre mais á mão.

Lançado em finais dos anos 70, já quase 80, há quem defenda que o disco nasce quando Roger Waters, numa crise de depressão, imagina um muro entre ele e o público.

Assim, nasce a tal “ópera-rock” que conta a vida de um personagem imaginário, também criada por Waters, cuja estória e toda a construção musical fez com que, “The Wall” visse a ser um dos álbuns mais vendidos da década de 80.

Musicalmente superior, teatralmente arrebatador, o álbum é com certeza presença marcante da história da música.

Texto originalmente publicado na edição impressa do Expresso das Ilhas nº 877 de 19 de Setembro de 2018.

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Autoria:Paulo Lobo Linhares,22 set 2018 9:36

Editado porSara Almeida  em  22 set 2018 9:36

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